Employer Branding: Da imagem consolidada à cultura engajada

O mercado de trabalho mudou. A competição por talentos não se resume mais a oferecer bons salários e benefícios. Hoje, empresas de sucesso entenderam que precisam ser mais do que um lugar para trabalhar – precisam ser desejáveis. É aí que entra o employer branding, uma estratégia que vai além da atração de talentos e se consolida como um pilar para fortalecer marcas de dentro para fora.

Mas o que realmente significa employer branding? Na prática, trata-se de como uma empresa é percebida como empregadora. Isso vai muito além de apenas criar uma imagem bonita, mas sim sobre construir um ambiente onde colaboradores se sintam engajados, conectados aos valores da empresa e prontos para se tornarem embaixadores de sua marca.

Em um mundo digital, onde as marcas interagem com diferentes públicos em diferentes plataformas como LinkedIn, Instagram e blogs corporativos, o employer branding é uma ponte fundamental.

Será a partir desse conceito, que as empresas passam a adotar estratégias e formas de comunicação com intenção de se conectar a colaboradores, consumidores e parceiros em uma narrativa coerente, e adequada ao canal em questão.

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Employer Branding: A arte de engajar e inovar

Isso porque, marcas que acertam no employer branding sabem adaptar suas mensagens conforme o meio em que elas são expostas. Um post no LinkedIn que exibe a cultura organizacional pode ser complementado por um conteúdo no Instagram que mostre o dia a dia dos colaboradores.

Esse tipo de ecossistema assertivo ao canal fortalece a reputação da empresa além de uma mera marca empregadora, mas como uma organização confiável e estabelecida.

Dentro deste cenário, porém, surgem desafios e obstáculos que precisam ser considerados. Se tratando de uma comunicação ampla, um dos maiores obstáculos empresariais passa por engajar diferentes públicos e, sobretudo, gerações.

A Geração Z, por exemplo, prioriza transparência, propósito e flexibilidade, enquanto receptores mais velhos tendem a enxergar mais valor em um discurso alinhado à estabilidade e benefícios palpáveis.

O papel de um employer branding eficaz é justamente gerar um equilíbrio entre diferentes narrativas, promovendo um ambiente inclusivo que respeite todas essas diferenças. Valores como diversidade, ética e inovação precisam ser contemplados, garantindo que cada colaborador se sinta parte de algo maior.

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Até porque, sem um discurso bem estruturado, é fácil acabar no desmoronamento da marca. Quantas empresas falam sobre uma cultura organizacional que, na prática, não existe? Essa desconexão entre discurso e realidade pode ser fatal. Promessas não cumpridas geram desconfiança, desmotivação e aumento, consequentemente, no turnover.

Cultura verdadeira e coerente no Employer Branding

Uma cultura verdadeira é aquela vivida no dia a dia, refletida em todas as ações da empresa. Não basta ter valores no papel; eles precisam guiar decisões e comportamentos.

Quando os colaboradores enxergam essa coerência, tornam-se embaixadores espontâneos, ajudando a projetar uma imagem autêntica no mercado. Inclusive na sua comunicação.

A força de uma marca empregadora pode ser percebida até mesmo nos números. Segundo o Glassdoor, 86% das pessoas consideram a reputação da empresa antes de interagir com ela. Além disso, uma pesquisa da LinkedIn Talent Solutions aponta que empresas com uma marca empregadora forte atraem mais talentos e reduzem custos operacionais.

Assim como qualquer outra estratégia, é importante medir o sucesso do employer branding para garantir sua eficácia e continuidade. Indicadores como engajamento nas redes sociais, taxa de retenção e pesquisas de satisfação interna são bons pontos de partida.

NPS e Employer Branding: crescimento sustentável

O Net Promoter Score (NPS), que mede a recomendação dos colaboradores, também é uma ferramenta significativa para ajustar estratégias e identificar áreas de melhoria.

Diante de todo esse cenário, investir em employer branding hoje já é mais do que uma tendência. É uma estratégia imprescindível para organizações que desejam crescer de forma sustentável e receber reconhecimento no mercado.

Ao promover uma cultura organizacional genuína, engajar colaboradores e se comunicar de forma estratégica, as empresas consolidam sua marca como referência de confiança, inovação e inclusão.

No fim das contas, corporações que cuidam de sua reputação como boas empregadoras tendem a atrair os melhores talentos, além de assegurar o respeito e a lealdade em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo. E essa é uma vantagem que, ao longo prazo, faz toda a diferença.

Employer Branding_foto da autora

Por Valéria Mendes, Audiovisual Production & Employer Branding da ENEXT. Formada em Produção Audiovisual e Ciências da Comunicação, com mais de dez anos de experiência, também se especializou em Design Gráfico, Copywriting e Storytelling. Sua trajetória inclui a criação de campanhas, gestão de conteúdo audiovisual e marketing digital, além de contar histórias que impactam e transformam vidas.


🎧Construindo Sua Marca Pessoal: Estratégias e Impacto das Redes Sociais
Ouça o episódio 148 do Podcast RH Pra Você Cast, “Personal branding: o que é e como gerenciar sua marca pessoal?”

Se você já se perguntou o que significa “personal branding” ou como gerenciar sua própria marca pessoal no ambiente corporativo, este é o episódio para você. Como resultado, no RH Pra Você Cast, mergulhamos no universo do branding pessoal e exploramos como profissionais podem construir uma identidade forte e impactante.

O Que É Personal Branding?

O termo “personal branding” refere-se à gestão consciente da sua imagem e reputação como profissional. Sobretudo é mais do que apenas ter um currículo bem escrito; envolve estratégia, tática e ações deliberadas para criar uma marca pessoal autêntica e memorável.

Estratégias para Construir Sua Marca Pessoal
  1. Autoconhecimento e Propósito: Antes de tudo, é essencial entender quem você é, quais são seus valores e qual é a sua paixão. Inegavelmente essa clareza ajudará a moldar sua marca pessoal de maneira genuína.
  2. Defina Seu Nicho: Em um mundo competitivo, ser especialista em algo é valioso. Em suma, identifique seu nicho e concentre-se em desenvolver expertise nessa área.
  3. Comunique-se com Clareza: Use uma linguagem simples e direta para transmitir sua mensagem. Portanto, seja consistente em todas as suas interações, desde o seu perfil no LinkedIn até suas conversas no dia a dia.
  4. Redes Sociais e Presença Online: As redes sociais desempenham um papel crucial no personal branding. Assim, escolha as plataformas relevantes para o seu setor e compartilhe conteúdo relevante e autêntico.
O Papel das Empresas

As empresas podem ser aliadas na construção da sua marca pessoal. Certamente elas podem oferecer treinamentos, mentorias e oportunidades para desenvolver habilidades específicas. Além disso, um ambiente de trabalho positivo e inclusivo contribui para a sua reputação.

Redes Sociais: Amigas ou Inimigas?

As redes sociais têm um peso significativo no posicionamento da sua marca pessoal. Portanto, use-as a seu favor: compartilhe insights, participe de discussões relevantes e mostre seu lado humano. Mas lembre-se de manter um equilíbrio saudável e evitar excessos.

Em resumo, construir sua marca pessoal é um investimento contínuo. Seja autêntico, estratégico e ativo nas redes sociais. E, claro, não deixe de ouvir o episódio 148 do RH Pra Você Cast para mais dicas e inspiração!

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Capa: Depositphotos