Pontos de vista diferentes, mas um único propósito na gestão de equipes multigeracionais

O mercado imobiliário, especialmente com a ascensão de novas modalidades como a moradia flexível, está vivendo uma transformação sem precedentes. O que antes era dominado por métodos tradicionais de construção e gestão agora encontra no novo o maior catalisador para o crescimento e inovação. Nesse cenário, a verdadeira revolução não está apenas nas novas soluções habitacionais, mas nas equipes que estão criando essas soluções, bem como na gestão de equipes multigeracionais.

A pergunta que surge é: como formar equipes que sejam realmente inovadoras e capazes de conectar gerações, habilidades e tecnologias de forma eficaz? Acredito que essa é a questão central que deve nortear a forma como pensamos e construímos nossas organizações no futuro.

Equipes multigeracionais: transformando diversidade em convergência

O conceito de equipes multidisciplinares e intergeracionais não é algo novo, mas sua implementação efetiva é um desafio diário. Por exemplo, temos um time formado por pessoas com diferentes bagagens e perspectivas. Desde aqueles com décadas de experiência no setor imobiliário até jovens inovadores que estão ainda descobrindo suas trajetórias.

O que temos aprendido é que essa diversidade é o maior diferencial da nossa organização, mas também é a principal fonte de dificuldades. Como reunir pessoas com tão diferentes pontos de vista e expectativas em um único propósito?

A chave parece estar na compreensão de que as gerações não são barreiras, mas pontes. O desafio está em como facilitar esse encontro e a troca, de forma a transformar as diferenças em pontos de convergência.

Não se trata de simplesmente de agrupar profissionais com diferentes idades e habilidades. Trata-se de criar uma cultura onde o respeito à experiência seja tão valorizado quanto a ousadia da juventude. E isso exige um tipo de liderança que não é apenas capaz de guiar, mas de escutar e aprender.

Liderança: adaptabilidade, tecnologia e humanidade integradas

Em um cenário como o nosso, de constante mudança, os líderes precisam ser curadores de talentos e facilitadores de diálogo, sempre atentos ao potencial humano de cada membro da equipe, independentemente da fase de vida ou do tempo de carreira

E, mais importante, precisam entender que não há uma fórmula pronta. A adaptação contínua e a capacidade de aprender com as falhas são, na minha opinião, os maiores atributos de um líder. Aqui em nossa empres, usamos como potente ferramenta a nossa carta de Valores que nos direciona e cria vínculos mais profundos entres os colaboradores.

É através de uma seleção assertiva garantindo o fit Cultural com o da empresa que também garantimos a conexão entre todos em UNIDADE como falamos!

Mas, e a tecnologia? Aqui está outro ponto crucial. A inteligência artificial, a automação e outras inovações tecnológicas estão moldando rapidamente o mercado de trabalho. No entanto, será que estamos prontos para aceitar que a tecnologia, por mais poderosa que seja, não pode substituir a natureza humana das equipes?

No Charlie, adotamos tecnologias como a automação no recrutamento e a inteligência artificial para melhorar os processos internos, mas também estamos atentos ao fato de que nenhuma ferramenta substitui a necessidade de uma liderança empática e da capacidade de entender as nuances que apenas a experiência humana pode oferecer.

Acredito que, mais do que nunca, a tecnologia deve ser vista como uma aliada da humanidade, não como substituta.

A verdadeira revolução da liderança no mercado de trabalho vai acontecer quando conseguirmos integrar de maneira eficaz as novas tecnologias e os novos modelos de trabalho com a necessidade de cuidar e desenvolver as pessoas.

Centralizando o humano: inovação e liderança empática

Quando vemos o ser humano como o centro da estratégia organizacional, estamos permitindo que a inovação surja de uma forma orgânica, mais alinhada com o propósito de nossas empresas. O resultado disso não será apenas a criação de soluções mais eficazes e disruptivas, mas a construção de culturas corporativas mais humanas, sustentáveis e colaborativas.

É hora de parar e refletir: será que estamos prontos para mudar a forma como lideramos? Estamos preparados para ver a diversidade como uma oportunidade e a tecnologia como uma ferramenta que amplifica nossa capacidade humana de inovar?

Para mim, a verdadeira questão é: como podemos usar essas forças em conjunto para criar um futuro mais conectado, mais inclusivo e, acima de tudo, mais empático? Se conseguirmos avançar nessa direção, acredito que não apenas o mercado imobiliário, mas todos os setores, sairão ganhando.

Pois, no final, são as pessoas que definem o verdadeiro valor de qualquer inovação alinhada ao proposito de cada um.

Equipes Multigeracionais_foto da autora

Por Melina Flomenbaum, Head de Gente e Operações no Charlie, empresa focada em moradia flexível.

 

 

 




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O Engajamento Ainda Funciona?

O episódio 163 do RH Pra Você Cast traz uma reflexão importante: o engajamento continua sendo uma métrica eficiente para as empresas? Uma pesquisa recente do O.C. Tanner Institute levantou esse questionamento e revelou um dado surpreendente.

Investimentos Milionários, Poucos Resultados

Apesar dos bilhões investidos para impulsionar o engajamento, os resultados não apresentaram grandes melhorias. Isso levanta um alerta: será que as organizações estão aplicando a métrica de forma correta?

Como Avaliar o Verdadeiro Impacto do Engajamento?

Neste episódio, discutimos:
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Para aprofundar essa análise, contamos com a participação de Patricia Fechio, Diretora de Talent na EY.

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