Se pudesse deixar uma mensagem para 2025, seria esta: liderar nunca foi tão desafiador, mas também nunca tivemos tantas ferramentas à nossa disposição. Alinhar desenvolvimento de liderança, cultura, planejamento, gestão de mudanças e tecnologia é o caminho para transformar desafios em oportunidades. E, como líderes, temos a responsabilidade de guiar nossas organizações por esse percurso com coragem e visão.
Trago insights valiosos sobre as principais tendências que irão moldar a liderança no próximo ano. Acredito que, com uma abordagem estratégica e adaptativa, podemos não só entender essas mudanças, mas também utilizar as oportunidades que surgem nesse cenário dinâmico.
Desenvolvimento da liderança e gestores
Confesso que sempre fico reflexiva ao analisar como nossos programas de desenvolvimento ainda deixam a desejar. Segundo o 2025 Gartner HR Priorities Survey, 75% dos gestores se sentem sobrecarregados e apenas 36% das iniciativas atuais são eficazes. Isso me faz pensar: estamos realmente preparando líderes para os desafios de um mundo em constante mudança?
O futuro exige uma abordagem diferente. Já vi o impacto positivo de promover conexões significativas entre líderes. Quando eles têm espaço para compartilhar desafios e aprender uns com os outros, os resultados aparecem. Assim, dados mostram que aqueles que passam por experiências de aprendizado social são 18% mais propensos a se tornarem agentes de transformação. É algo que precisamos priorizar.
Cultura organizacional e a liderança
Ah, a cultura! Sempre digo que ela é o “DNA” de uma organização. No entanto, o mesmo levantamento mostra que 97% dos CHROs admitem querer mudar algum aspecto dela, enquanto apenas 24% dos colaboradores entendem plenamente os valores que deveriam nortear suas ações diárias.
Minha experiência me mostra que cultura não é só sobre discursos inspiradores — é sobre vivência. Quando líderes incorporam os valores organizacionais no dia a dia, todos percebem. E os resultados são notáveis: aumento de 63% no engajamento e 35% na performance. Cultura vivida é cultura forte.
Planejamento estratégico de força de trabalho
Você já se pegou planejando apenas para o curto prazo? Isso é mais comum do que deveria. Segundo o estudo, apenas 15% das organizações adotam um planejamento realmente estratégico, focado em capacidades de longo prazo.
Acredito que a solução está em começar pequeno, com pilotos e depois expandir. Essa abordagem em fases é poderosa porque permite alinhar as necessidades de talentos às metas do negócio, sem ficar preso às urgências do dia a dia. É um trabalho de construção, mas que vale a pena.
Gestão de mudanças
Gerenciar mudanças é como dançar em uma corda bamba. A pesquisa aponta que 44% dos colaboradores se sentem sobrecarregados pelas constantes transformações e nós, como líderes, precisamos fazer melhor.
O que vejo funcionar é empoderar influenciadores de mudança — aquelas pessoas que têm conexões naturais dentro da organização. Com as ferramentas e o apoio certos, eles conseguem criar adesão de forma muito mais eficaz do que qualquer discurso top-down. Isso não é só teoria; é algo que já vi transformar empresas.
Tecnologia de recursos humanos
Por fim, mas não menos importante, está a tecnologia. Confesso que fico frustrada ao ver como muitas ferramentas ainda são subutilizadas. Com efeito, apenas 25% dos líderes de RH acreditam que suas equipes pensam no potencial transformador dessas soluções.
Para 2025, vejo um potencial enorme na inteligência artificial generativa (GenAI). Imagine chatbots que realmente entendam as necessidades dos colaboradores ou ferramentas que prevejam lacunas de habilidades antes que elas se tornem um problema.
Essas tecnologias não só otimizam processos, mas também criam uma experiência mais integrada e eficiente para todos.
Por Valéria Oliveira, especialista em desenvolvimento e gestão da cultura.
🎧 Ouça o Episódio 180 do Podcast RH Pra Você Cast: A cada ano que passa, mais voltamos para o “velho normal”?
No episódio mergulhamos nas tendências que moldam o mundo do trabalho neste ano. Enquanto alguns colaboradores resistem a abandonar o trabalho híbrido ou o home office, muitas organizações e a liderança anseia pelo retorno ao “velho normal” – a jornada 100% presencial. Mas será que o “novo normal” está perdendo força?
O Debate: “Velho Normal” versus “Novo Normal”
- Trabalho Híbrido e Home Office: A resistência persiste. Com efeito, alguns colaboradores adoram a flexibilidade do trabalho remoto, enquanto outros anseiam pelo ambiente do escritório. Então, como equilibrar essas preferências?
- Organizações e a Busca pelo Equilíbrio: As empresas estão reavaliando suas estratégias. Mas, o que é mais eficiente? Em seguida, o retorno total ao escritório ou uma abordagem híbrida? Como resultado, Luciana Carvalho, CEO e Fundadora da Chiefs.Group, compartilha insights valiosos.
- Alertas para Gestores: Além das questões de formato de trabalho, Luciana destaca outros desafios que os gestores enfrentam. Como manter a produtividade, a saúde mental e a conexão entre equipes?
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