Desafio da inclusão no mercado publicitário
E se eu te contar que o mercado publicitário não está preparado para lidar com os pais e mães?
“Em que momento o mercado publicitário ainda falha com as mães?” pergunta Lucas Shuck do podcast "Propaganda Não É Só Isso Aí" para mim e Sofia Angeli. “Todos”, nós duas respondemos quase na mesma hora.
A conversa fez parte da minissérie AFINIDADES gravada durante o mês de novembro para um projeto especial da nossa empresa para que todas as lideranças dos Grupos de Afinidade da agência pudessem contar um pouco sobre o trabalho que fazemos no dia-a-dia e o tipo de projetos que encabeçam, assim como os desafios que precisamos vencer.
Falhas diversas
As falhas são diversas e não são apenas com mães, pais e cuidadores e muito menos só no mercado de publicidade, sabemos. O que acredito que agrava mais a situação em fatias em que trabalhamos com a criatividade como centro do produto final é o desejo e padrão do colaborador “jovem criativo".
Esse jovem é um profissional que vive para trabalhar, que não tem as amarras dos filhos para impedir que ele trabalhe fora do horário comercial e o foco dele costuma estar muito mais no trabalho.
O grupo de trabalho que eu represento não se encaixa nesse molde e é a partir daí que começam os ruídos. “Flexibilidade não é um benefício extra; é uma necessidade básica”, comentei no episódio. Precisamos de mudanças que permitam às pessoas conciliarem suas carreiras com suas famílias.
Grupo de Afinidade
O Grupo de Afinidade das mães tem sido fundamental para atuar em cima dos ruídos e trazer soluções práticas. Mas, como pontuamos no episódio: “a mudança só acontece quando as lideranças assumem a pauta como prioridade.” A parentalidade no trabalho não pode ser uma pauta isolada do RH.
É preciso que os gestores entendam que apoiar mães, pais e cuidadores não é apenas uma questão de empatia, mas uma estratégia para fortalecer as equipes. Dados do mercado confirmam isso: empresas com políticas de apoio à parentalidade têm 25% mais chances de reter talentos femininos (McKinsey & Company) e apresentam 30% mais inovação em suas campanhas (PwC).
O retorno ao trabalho após a licença-maternidade é outro momento crítico
No episódio, discutimos como muitas mães se deparam com barreiras invisíveis, como exclusão de projetos ou falta de oportunidades de promoção. Pesquisas mostram que 48% das mulheres relatam dificuldades para voltar ao mercado após a licença (Think Olga). Essa realidade precisa mudar.
Sabemos que a publicidade tem o poder de transformar narrativas, mas só será genuinamente inclusiva quando suas equipes refletirem a diversidade da sociedade. No episódio, falamos sobre como criar condições para mães, pais e cuidadores prosperarem.
Não basta contratá-los; é necessário garantir que eles tenham apoio para crescer e contribuir plenamente. E isso é verdade também para qualquer outro grupo que consideramos sub-representado.
Impacto além da retenção de talentos
Acredito que o mercado publicitário tem um grande potencial para liderar essa transformação. Quando mães, pais e cuidadores são incluídos de forma ativa e valorizados, o impacto não é apenas na retenção de talentos, mas também na criatividade das campanhas e nos resultados das empresas. Estudos recentes apontam que empresas com políticas inclusivas têm 14% mais chances de superar a concorrência (Deloitte).
Muitos pontos ainda precisam de transformação, e uma das reflexões que trouxemos com muita força durante o episódio é que a mudança começa com pequenas ações, mas exige compromisso das lideranças.
Criar um ambiente onde mães, pais e cuidadores sejam acolhidos e apoiados é mais do que uma pauta de inclusão: é uma necessidade estratégica. Se queremos construir um mercado publicitário mais justo e conectado com as pessoas, precisamos começar dentro das agências. A inclusão parental é um passo essencial nesse caminho — e estou orgulhosa de fazer parte dessa transformação.
Por Kiki Ferreira, líder do Grupo de Afinidade Mães da Droga5 São Paulo.
🎧Construindo Sua Marca Pessoal: Estratégias e Impacto das Redes Sociais
Ouça o episódio 148 do Podcast RH Pra Você Cast, “Personal branding: o que é e como gerenciar sua marca pessoal?”
Se você já se perguntou o que significa “personal branding” ou como gerenciar sua própria marca pessoal no ambiente corporativo, este é o episódio para você. Como resultado, no RH Pra Você Cast, mergulhamos no universo do branding pessoal e exploramos como profissionais podem construir uma identidade forte e impactante.
O Que É Personal Branding?
O termo “personal branding” refere-se à gestão consciente da sua imagem e reputação como profissional. Sobretudo é mais do que apenas ter um currículo bem escrito; envolve estratégia, tática e ações deliberadas para criar uma marca pessoal autêntica e memorável.
Estratégias para Construir Sua Marca Pessoal
- Autoconhecimento e Propósito: Antes de tudo, é essencial entender quem você é, quais são seus valores e qual é a sua paixão. Inegavelmente essa clareza ajudará a moldar sua marca pessoal de maneira genuína.
- Defina Seu Nicho: Em um mundo competitivo, ser especialista em algo é valioso. Em suma, identifique seu nicho e concentre-se em desenvolver expertise nessa área.
- Comunique-se com Clareza: Use uma linguagem simples e direta para transmitir sua mensagem. Portanto, seja consistente em todas as suas interações, desde o seu perfil no LinkedIn até suas conversas no dia a dia.
- Redes Sociais e Presença Online: As redes sociais desempenham um papel crucial no personal branding. Assim, escolha as plataformas relevantes para o seu setor e compartilhe conteúdo relevante e autêntico.
O Papel das Empresas
As empresas podem ser aliadas na construção da sua marca pessoal. Certamente elas podem oferecer treinamentos, mentorias e oportunidades para desenvolver habilidades específicas. Além disso, um ambiente de trabalho positivo e inclusivo contribui para a sua reputação.
Redes Sociais: Amigas ou Inimigas?
As redes sociais têm um peso significativo no posicionamento da sua marca pessoal. Portanto, use-as a seu favor: compartilhe insights, participe de discussões relevantes e mostre seu lado humano. Mas lembre-se de manter um equilíbrio saudável e evitar excessos.
Em resumo, construir sua marca pessoal é um investimento contínuo. Seja autêntico, estratégico e ativo nas redes sociais. E, claro, não deixe de ouvir o episódio 148 do RH Pra Você Cast para mais dicas e inspiração!
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