Entre a pressão e a transformação: o que deve ser prioridades do CMO
O papel dos CMOs, responsáveis em grande parte por liderar as estratégias de marketing numa empresa, está mais estratégico do que nunca. Consequentemente, exige decisões rápidas e impactantes para acompanhar um ambiente de negócios em constante transformação.
Como ressalta Ewan McIntyre, Vice-Presidente e Diretor de Pesquisa da Gartner for Marketers: "o Marketing enfrenta expectativas extraordinárias para 2025, e os CMOs não podem arriscar mudanças incrementais quando a empresa espera resultados transformadores”.
Prioridades do CMO: inovação e crescimento estratégico
A pressão sobre os CMOs nunca foi tão intensa. O marketing deixou de ser apenas um pilar de comunicação e passou a ser um motor de crescimento e inovação dentro das empresas. Ademais, o Gartner elencou três prioridades essenciais para os CMOs entregarem resultados façam a diferença:
- Superar a disrupção: reduzir lacunas entre estratégia e operação, garantindo que a execução acompanhe a ambição;
- Elevar o impacto da marca: posicionar o marketing como um diferencial competitivo e influenciar a organização de forma ampla;
- Maximizar retornos: priorizar investimentos na jornada do cliente para gerar valor sustentável.
Em conversas com líderes de marketing, um dilema recorrente se destaca: como estruturar equipes e parceiros para equilibrar eficiência e inovação?
- Qual o papel do time interno e quais especialidades priorizar?
- Quando e como estruturar uma In-House Agency?
- Como equilibrar grandes holdings com a inovação e a agilidade vinda de agências independentes e hiper especializadas? Qual é o roster ideal?
- Como garantir agilidade sem comprometer governança e controle de custos?
Transformação Estratégica: o papel essencial do CMO
Inegavelmente, as respostas para essas questões não são apenas decisões operacionais, mas estratégicas. Assim, elas definem se o marketing será apenas um executor de campanhas ou um pilar de transformação para novos produtos, serviços, impactando o crescimento sustentável das organizações.
Para alcançar esses objetivos, os CMOs precisam adotar uma abordagem mais holística e orientada por dados, alinhando criatividade, tecnologia e performance. Além disso, a construção de narrativas autênticas e a conexão com consumidores em um cenário de crescente fragmentação de canais exigirão uma liderança mais ágil e adaptável. Com efeito, o desafio não está apenas em escolher as ferramentas certas, mas em conhecer profundamente os valores da organização, seus desafios de negócio e integrar estratégia e execução de maneira eficaz para gerar impacto real.
Os líderes que realmente farão a diferença são aqueles que estiverem mais preparados estruturalmente em termos de times e parceiros, conectando inovação à execução para mover os ponteiros. Além de experimentar e testar novos formatos de ecossistemas de forma mais ágil e eficiente.
Por Beto Sirotsky, co-CEO da BPool - plataforma EGM (Enterprise Gateway Marketplace) que conecta grandes corporações ao novo, vibrante e fragmentado ecossistema de comunicação, presente em mais de 10 países, com clientes como Unilever, Novartis, Reckitt e L'Oréal.
🎧Ouça o Episódio 181 do Podcast RH Pra Você Cast:
A Saúde dos Trabalhadores Está em Risco?”
A abordagem das empresas em relação à saúde dos colaboradores traz otimismo. Com efeito, desde a pandemia, o bem-estar e a qualidade de vida passaram a ser assuntos obrigatórios nas organizações para que elas se mantenham competitivas.
A Prática é Tão Positiva Quanto o Debate?
Contudo, será que a prática é tão positiva quanto o debate? Assim, uma pesquisa recém-realizada pela Alice indicou que ainda existem muitos gaps a serem corrigidos.
Pesquisa da Alice Revela Gaps na Saúde dos Trabalhadores
Em suma, para falar mais sobre o estudo e também a respeito do cenário da saúde do trabalhador para 2024, batemos um papo com Sarita Vollnhofer, CHRO da Alice. Confira abaixo:
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