O ano só começa depois do Carnaval? Nada disso! 2025 começa hoje, pois o favorito dos RHs, vulgo a nossa tag mais visitada – muito obrigado a você pelo carinho e continue voltando sempre –, saiu das férias (que duraram mais do que as minhas, vou me entender com a gestão) e está pronto para tocar o terror novamente: o primeiro GiroRH do ano está no ar.
Com muita classe e pinta de artista – só não tanto quanto a Fernanda Torres –, é hora de girar:
Chegou o futuro do trabalho
O Fórum Econômico Mundial divulgou neste mês a edição de 2025 do Relatório sobre o Futuro do Trabalho (The Future of Jobs Report 2025), material que traz a perspectiva de mais de 1.000 líderes empresariais globais a respeito de diversos temas que vêm mexendo com o universo corporativo e que terão impacto ainda mais evidente neste e nos próximos anos.
Pontuando alguns dos insights presentes na publicação, destaca-se um tópico que não pode mais passar despercebido por empresas e profissionais: a qualificação da força de trabalho.
Embora o relatório preveja 78 milhões de novas oportunidades de trabalho até 2030, uma parcela considerável dos postos não será tão fácil de ser preenchida, uma vez que as mudanças de mercado – em especial as novas tecnologias, com IA e Big Data – exigem pessoas com habilidades diferentes das atuais.
Felizmente, cada vez mais profissionais têm o entendimento do quanto uma eventual estagnação pode ser perigosa. Em uma análise produzida pela Fundação Dom Cabral sobre o estudo, é destacado que 65% dos trabalhadores compreendem a importância da requalificação para se manterem relevantes.
Sabe aquele papo de que a tecnologia substituirá as pessoas, “roubando” seus trabalhos? Tal circunstância será um problema, de fato, de quem não buscar compreender a forma como o mercado está se transformando.
Aqui, no Brasil, por exemplo, algumas empresas podem ter dificuldades para encontrar os “profissionais do futuro”. É estimado que nos próximos cinco anos, quase 40% das habilidades dos nossos trabalhadores passarão por mudanças. No mesmo período, quase 60% das organizações já têm planos para recrutar colaboradores com as novas habilidades preferenciais.
A FDC destaca que a lacuna de skills tenderá a ser um dos, se não o maior dos desafios para as companhias do país, isso porque a lacuna de habilidades básicas ainda é presente. E desenvolver pensamento crítico, alfabetização tecnológica e lógica geral não será um diferencial, mas praticamente uma obrigação para profissionais se manterem competitivos – são algumas das habilidades preferenciais citadas no parágrafo acima.
Ou seja, o futuro do trabalho não focará somente em um diploma ou formação. Mais do que nunca, skills comportamentais serão determinantes para um profissional se destacar – inclusive nas profissões que ainda não existem.
Não fiquem parados(as)!
Fugindo… mas de mim mesmo
Você já ouviu falar em economia do escapismo? Mesmo que o termo não seja tão familiar, ouso dizer que, em algum momento, você contribuiu para ela crescer – principalmente se teve ou tem a oportunidade de trabalhar remotamente.
Sem muitas delongas, o conceito, basicamente, remete às “pequenas fugas” que temos ao longo do expediente, como aquele check de lei nas redes sociais entre uma tarefa e outra. Essas “fugidinhas” inocentes movimentam um mercado de, pasme, US$ 10 trilhões. Isso porque tais escapadas vão, muitas vezes, além de um simples rolar na tela, terminando em consumo, publicidade e diversas marcas que já entenderam como podem aproveitar esse tempinho em que o trabalho é deixado de lado.
É importante entender, no entanto, antes que os empregadores arrepiem os cabelos, que os momentos de escape não significam preguiça ou desleixo, mas sim um reforço à importância das empresas serem ainda mais participativas, acolhedoras e atentas à saúde mental das pessoas.
Segundo um estudo global da McCann, as distrações são uma válvula de escape para lidar com os momentos de ansiedade e estresse na rotina. A afirmação é corroborada por 90% dos brasileiros que responderam à pesquisa. Inclusive, o Brasil conta com o maior índice entre todos os países avaliados quando o assunto é “fugir da própria mente”. Essa é a realidade compartilhada por 42,9% dos adeptos das fugidinhas.
Profissionais da Geração Z, que são os que mais consideram enfrentar pressão social, representam o grupo dos que mais tentam fugir da própria mente. Na avaliação global, este o cenário de 49% dos participantes.
E você, já quis ter um momento de fuga da sua própria mente?
Jornada de Inclusão
Às vésperas do Dia Nacional da Visibilidade Trans – 29 de janeiro –, a Gupy, um dos principais ecossistemas de tecnologia para gestão de pessoas, divulgou a abertura das inscrições para a primeira edição de uma ação inspiradora para marcas que visam ampliar o seu portfólio de iniciativas de diversidade: a Gupy Imersão - Certificação Inclusiva para Pessoas Não Binárias, Trans e Travestis.
Com 150 vagas disponíveis, o programa oferecerá formação para atuação na área de Sucesso do Cliente, uma oportunidade de desenvolvimento de carreira para os participantes. Para tirar a ação do papel, a Gupy conta com as parcerias da CS Academy, da EducaTRANSforma e da Transcendemos.
Quem quiser se inscrever, deve correr. As inscrições tiveram início em 20 de janeiro e vão até a próxima semana, terminando no dia 30. No dia 6 de fevereiro, as aulas terão início. Para conhecer mais a iniciativa e fazer parte dela, acesse este link.
Jovens talentosos
Nos últimos três anos, o Grupo Bradesco Seguros criou programas exclusivos de desenvolvimento de profissionais direcionado para o setor de seguros. À medida que o mercado vem se desenvolvendo, com a crescente evolução da conscientização da população com relação à proteção diante dos imprevistos, a demanda por programas de desenvolvimento para jovens talentos que querem entrar nesse universo, como estágio e trainee, também cresce.
O sucesso dos programas já é evidente para a seguradora, que vem apresentando números importantes quando se fala em atração e retenção do público. Em 2024, o programa de estágio registrou aumento inédito de 230% nas inscrições, com 85 mil inscritos, em comparação aos 25 mil participantes no ano de 2022.
A retenção dos participantes ao final dos programas também tem chamado atenção: nos últimos três anos, a companhia efetivou em torno de 60% dos participantes do programa de estágio e manteve cerca de 88% dos trainees na conclusão do programa.
Não é só ganhar bem
O mais recente estudo da Randstad, Workmonitor 2025, revela novos padrões de comportamento e de prioridade no mercado de trabalho. A pesquisa ouviu mais de 26.000 trabalhadores em 35 mercados na Europa, Ásia-Pacífico e Américas e descobriu que, em âmbito global, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é considerado mais importante do que o salário na hora de escolher um empregador. No Brasil, os fatores se igualam e são importantes para 92% dos trabalhadores.
O relatório mostra que os trabalhadores estão priorizando empregos que oferecem personalização de benefícios, senso de comunidade e oportunidades de capacitação para o futuro.
Caso as expectativas não sejam atendidas, os profissionais estão dispostos a deixar os empregos em busca de outros que atendam às suas prioridades, seja em relação aos valores da empresa ou às condições de trabalho. Além disso, 41% afirmam ter feito campanha por melhores condições de trabalho em seus cargos atuais.
O Oscar é nosso e não quero saber
Este tópico é só para apreciar a magnitude dos feito da gigantesca Fernanda Torres, indicada ao Oscar na categoria Melhor Atriz, e do filme Ainda Estou Aqui, que concorre como Melhor Filme e Melhor Filme Internacional.
E já vou avisando: se o Brasil sair do prêmio com uma estatueta, eu vou ficar insuportável. Me aguardem!
Aliás, ok, já que eu sei que vocês estão pensando que este é um tópico muito aleatório para o Giro - o que foi, eu tenho que falar só de RH? -, vou dar um gancho: quer saber quais frases ditas Fernanda cairiam como uma luva no dia a dia dos RHs? Descubra neste link.
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Por Bruno Piai